ATIVIDADE DOMICILIAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA – 8º ANO
ATIVIDADE REFERENTE A SEMANA 1
PROFESSOR LEANDRO
ATIVIDADE DOMICILIAR DE
EDUCAÇÃO FÍSICA – 8º ANO
Danças de salão
Essas danças, realizadas em pares e geralmente em festas ou outros eventos sociais, são voltadas para o lazer ou a competição. Elas exigem algum contato entre os participantes, o qual pode ser obtido por meio de uma posição fechada (em que a dupla está ligada pelas duas mãos) ou aberta (em que o contato se dá apenas com uma das mãos). Nas danças desse tipo, os pares desenvolvem passos diversos, explorando combinações possíveis dentro de cada ritmo.
As danças de salão surgiram no século XIX, quando começaram a integrar as festas da nobreza europeia, diferenciando esse grupo daqueles mais pobres, que se apropriavam de manifestações folclóricas realizadas nas ruas em festejos e eventos populares. Aos poucos, elas passaram a ser praticadas em eventos comemorativos daqueles que detinham poder e riqueza, abrindo também uma possibilidade de cortejo nos encontros entre as famílias da alta sociedade.
Tradicionalmente, os cavalheiros e as damas, como são designados os homens e as mulheres nas danças de salão, assumem papéis específicos nas coreografias, revelando um pouco do que se esperava de cada um na sociedade da época. Portanto, são os homens que conduzem os passos do casal, cabendo às mulheres acompanhá-los enquanto elas exploram movimentos graciosos e harmônicos. Por tradição, atualmente ainda é da responsabilidade do cavalheiro conduzir a dama, o que revela alguns estereótipos da dança de salão que precisam ser tematizados.
É importante conversar com os alunos sobre essa diferenciação e ressaltar que, nas aulas, os pares podem ser formados sem considerar essa definição histórica, possibilitando aos alunos maior liberdade para dançar com quem se sentirem mais confortáveis. Oriente um dos integrantes a assumir o papel de condutor e o outro, de conduzido, o que favorece a aprendizagem dos movimentos. Esse procedimento também evita situações embaraçosas, como no caso de não haver um número exato de duplas formadas obrigatoriamente entre meninos e meninas. Além disso, tal orientação propicia uma análise sobre como essa divisão histórica influenciou na forma como homens e mulheres se sentem confortáveis em executar deter- minados passos. Exemplos: os realizados com quadril mais solto são direcionados às mulheres, enquanto os mais viris são destinados aos homens.
Reafirme que todos podem assumir papéis diversos na dança e superar qualquer tipo de estereótipo ou preconceito, pois os passos (ou movimentos) não são destinados somente a homens ou a mulheres, mas a ambos. Incentive os alunos a experimentar giros, portes, evoluções, saltos, entre outros movimentos. O mais importante é que eles vivenciem os passos de salão e procurem entender como é dançar a dois.
Essas danças, realizadas em pares e geralmente em festas ou outros eventos sociais, são voltadas para o lazer ou a competição. Elas exigem algum contato entre os participantes, o qual pode ser obtido por meio de uma posição fechada (em que a dupla está ligada pelas duas mãos) ou aberta (em que o contato se dá apenas com uma das mãos). Nas danças desse tipo, os pares desenvolvem passos diversos, explorando combinações possíveis dentro de cada ritmo.
As danças de salão surgiram no século XIX, quando começaram a integrar as festas da nobreza europeia, diferenciando esse grupo daqueles mais pobres, que se apropriavam de manifestações folclóricas realizadas nas ruas em festejos e eventos populares. Aos poucos, elas passaram a ser praticadas em eventos comemorativos daqueles que detinham poder e riqueza, abrindo também uma possibilidade de cortejo nos encontros entre as famílias da alta sociedade.
Tradicionalmente, os cavalheiros e as damas, como são designados os homens e as mulheres nas danças de salão, assumem papéis específicos nas coreografias, revelando um pouco do que se esperava de cada um na sociedade da época. Portanto, são os homens que conduzem os passos do casal, cabendo às mulheres acompanhá-los enquanto elas exploram movimentos graciosos e harmônicos. Por tradição, atualmente ainda é da responsabilidade do cavalheiro conduzir a dama, o que revela alguns estereótipos da dança de salão que precisam ser tematizados.
É importante conversar com os alunos sobre essa diferenciação e ressaltar que, nas aulas, os pares podem ser formados sem considerar essa definição histórica, possibilitando aos alunos maior liberdade para dançar com quem se sentirem mais confortáveis. Oriente um dos integrantes a assumir o papel de condutor e o outro, de conduzido, o que favorece a aprendizagem dos movimentos. Esse procedimento também evita situações embaraçosas, como no caso de não haver um número exato de duplas formadas obrigatoriamente entre meninos e meninas. Além disso, tal orientação propicia uma análise sobre como essa divisão histórica influenciou na forma como homens e mulheres se sentem confortáveis em executar deter- minados passos. Exemplos: os realizados com quadril mais solto são direcionados às mulheres, enquanto os mais viris são destinados aos homens.
Reafirme que todos podem assumir papéis diversos na dança e superar qualquer tipo de estereótipo ou preconceito, pois os passos (ou movimentos) não são destinados somente a homens ou a mulheres, mas a ambos. Incentive os alunos a experimentar giros, portes, evoluções, saltos, entre outros movimentos. O mais importante é que eles vivenciem os passos de salão e procurem entender como é dançar a dois.
Bolero
Há controvérsias sobre a origem do bolero, no entanto, acredita-se que esse ritmo se desenvolveu em Cuba, com influência espanhola e de outros países hispânicos, como República Dominicana, Porto Rico e México. Trata-se de uma dança lenta e romântica que se disseminou rapidamente por toda a América Latina, assumindo características específicas em cada região ou país.
Sua estrutura básica parte do “dois pra lá, dois pra cá” ou do “um pra lá, um pra cá”. Ao chegar ao Rio de Janeiro, esse ritmo foi influenciado pelo tango, tornando sua dança mais complexa por requerer giros e caminhadas pelo salão.
Introduzir o bolero na escola como experiência de dança de salão torna-se interessante por ser um ritmo mais lento e contar com alguns passos simples, os quais favorecem o aprendizado de quem dança em pares. Em razão dessas duas características, acreditamos no potencial do bolero nesse espaço educativo.
Há controvérsias sobre a origem do bolero, no entanto, acredita-se que esse ritmo se desenvolveu em Cuba, com influência espanhola e de outros países hispânicos, como República Dominicana, Porto Rico e México. Trata-se de uma dança lenta e romântica que se disseminou rapidamente por toda a América Latina, assumindo características específicas em cada região ou país.
Sua estrutura básica parte do “dois pra lá, dois pra cá” ou do “um pra lá, um pra cá”. Ao chegar ao Rio de Janeiro, esse ritmo foi influenciado pelo tango, tornando sua dança mais complexa por requerer giros e caminhadas pelo salão.
Introduzir o bolero na escola como experiência de dança de salão torna-se interessante por ser um ritmo mais lento e contar com alguns passos simples, os quais favorecem o aprendizado de quem dança em pares. Em razão dessas duas características, acreditamos no potencial do bolero nesse espaço educativo.
1.
ROTEIRO
DE ESTUDO - DANÇAS URBANAS: Dança de Salão:
1.1. Leitura do texto para familiarização
do estudo;
1.2. Leitura do texto para assimilação do
estudo;
1.3. Leitura do texto para compreensão do
estudo;
1.4. Explicar o conteúdo textual a um
familiar;
1.5. Contextualizar o conteúdo textual a
sua comunidade;
1.6. Vivenciar as práticas corporais que
envolvem as
Danças de Salão em especial o Bolero.
2.
COLETÂNEA
DE ATIVIDADES;
2.1. ATIVIDADE (I): Conhecer e valorizar
as Danças de Salão como uma manifestação cultural relevante;
2.2. ATIVIDADE (II): Experimentar gestos,
espaços e ritmos de Danças de Salão.
3.
ESTRATÉGIAS
DE AVALIAÇÕES DOS CONTEÚDOS APRESNTADOS:
3.1. ATIVIDADE (I): Descrever quais foram
as dificuldades enfrentadas em dança a dois. Como é sincronizar um passo com um
colega;
3.2. ATIVIDADE (II): Descrever o contexto
do surgimento das Danças de Salão.
4.
TEXTO
COMPLENTAR – PARA SABER MAIS:
·
ALMEIDA,
C. M. de. Um Olhar sobre a Prática da Dança de Salão. Movimento e Percepção,
Espírito Santo do Pinhal, São Paulo, SP, v. 5, n. 6, jan./jun. 2005.
5.
SUGESTÃO
DE VÍDEOS PARA APRENDIZAGEM DE PASSOS:
·
Passo
básico. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=sI7fjLh84jl
Acesso em: 3 jul. 2018
LEMA ÉTICO:
NOS AMANDO UM AO OUTRO, VIVEREMOS
COMO VERDADEIROS IRMÃOS
FIQUE EM CASA!
Comentários
Postar um comentário